sexta-feira, 22 de maio de 2020

Processos de cognição


Texto base: “Produção e geração do CD Estratégias de Leitura Relatório de experiência integrada” (Pereira, Vera Wannmacher. Lima, Joelene de Oliveira, 2003)[1].
De acordo com os códigos linguísticos que nós já temos e ao entrar em confronto com outros, tentamos transforma-lo em algo familiar, abrindo “espaço” para receber mais informações; há vários estudos que diferenciam um aparelho cognitivo do outro, muita coisa influencia na leitura, a idade, conhecimento em mais de um idioma, etc.
Quando estudamos cognição estamos estudando os mecanismos de reconhecimento em relação à língua, observa-se a princípio, o processo cognitivo de leitura ascendente, que analisa a compreensão do texto a partir do que se encontra neste, ou seja, a maneira que o leitor observa o que há no texto e transforma em um sentido.
Os sentidos são parciais, nós não ouvimos todos os sons, por exemplo, apenas os pontos mais fortes através de correntes, o que conseguimos captar o cérebro decodifica (o artigo tem como objetivo perceber como as crianças reconhecem algumas unidades de sentido).
Outro processo cognitivo de leitura é o descendente, o qual observa oque o leitor traz de ferramentas para, assim, interpretar aquilo que há no texto.
As estratégias cognitivas de linguagem, ou ECL, é um processo intuitivo que decodifica o código do texto; há também as estratégias metacognitivas de linguagem, ou EMCL, as quais se caracterizam pela capacidade de interpretação do que foi apresentado por meio do monitoramento, levando assim ao entendimento do texto.
O segundo artigo a ser analisado é “aspectos do desenvolvimento e do processamento cognitivo da leitura: uma perspectiva psicolinguística”[2], que se trata de uma pesquisa psicolinguística feita na aprendizagem e da participação de alunos/ professor nesse processo, e o modelo de base da psicolinguística para a leitura.
Há três grandes modelos de leitura, a ascendente, descendente e interativa, porém, depende da sua linha de pesquisa; é evidente que precisamos ter um texto com as informações necessárias, leitor com a competência necessária e interação entre os dois.
A base dialética é o tipo de pensamento que não é linear (um pensamento não interage com o outro), precisamos de no mínimo três elementos (A interagindo com B, B interagindo com C, C e A, etc.).
No modelo ascendente há linearidade, contribuindo para a decodificação ou leitura automatizada, e restringindo processos de construção de sentido. No nível descendente, parte das ferramentas que o leitor tem para compreender o texto, por exemplo, uma criança aprende a ler juntando silabas, palavras, frases.




[1] PEREIRA, Vera Wannmacher; LIMA, Joelene de Oliveira de. Produção e geração do CD Estratégias de Leitura Relatório de experiência integrada PUCRS/FALE/CELIN e CM Champagnat. 3 setembro de 2003.
[2] SOUZA, Ana Cláudia de; RODRIGUES, Cássio. Aspectos do desenvolvimento e do processamento cognitivo da leitura: uma perspectiva psicolingüística. ReVEL. Vol. 6, n. 11, agosto de 2008. ISSN 16788931 [www.revel.inf.br].

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