Texto base: “Produção e geração do CD Estratégias de Leitura Relatório de
experiência integrada” (Pereira, Vera Wannmacher. Lima, Joelene de Oliveira,
2003)[1].
De acordo com os
códigos linguísticos que nós já temos e ao entrar em confronto com outros,
tentamos transforma-lo em algo familiar, abrindo “espaço” para receber mais
informações; há vários estudos que diferenciam um aparelho cognitivo do outro,
muita coisa influencia na leitura, a idade, conhecimento em mais de um idioma,
etc.
Quando estudamos
cognição estamos estudando os mecanismos de reconhecimento em relação à língua,
observa-se a princípio, o processo cognitivo de leitura ascendente, que analisa
a compreensão do texto a partir do que se encontra neste, ou seja, a maneira
que o leitor observa o que há no texto e transforma em um sentido.
Os sentidos são
parciais, nós não ouvimos todos os sons, por exemplo, apenas os pontos mais
fortes através de correntes, o que conseguimos captar o cérebro decodifica (o artigo
tem como objetivo perceber como as crianças reconhecem algumas unidades de
sentido).
Outro processo
cognitivo de leitura é o descendente, o qual observa oque o leitor traz de
ferramentas para, assim, interpretar aquilo que há no texto.
As estratégias
cognitivas de linguagem, ou ECL, é um processo intuitivo que decodifica o
código do texto; há também as estratégias metacognitivas de linguagem, ou EMCL,
as quais se caracterizam pela capacidade de interpretação do que foi
apresentado por meio do monitoramento, levando assim ao entendimento do texto.
O segundo artigo a
ser analisado é “aspectos do desenvolvimento e do processamento cognitivo da
leitura: uma perspectiva psicolinguística”[2],
que se trata de uma pesquisa psicolinguística feita na aprendizagem e da
participação de alunos/ professor nesse processo, e o modelo de base da
psicolinguística para a leitura.
Há três grandes
modelos de leitura, a ascendente, descendente e interativa, porém, depende da
sua linha de pesquisa; é evidente que precisamos ter um texto com as
informações necessárias, leitor com a competência necessária e interação entre
os dois.
A base dialética é
o tipo de pensamento que não é linear (um pensamento não interage com o outro),
precisamos de no mínimo três elementos (A interagindo com B, B interagindo com
C, C e A, etc.).
No modelo
ascendente há linearidade, contribuindo para a decodificação ou leitura
automatizada, e restringindo processos de construção de sentido. No nível
descendente, parte das ferramentas que o leitor tem para compreender o texto,
por exemplo, uma criança aprende a ler juntando silabas, palavras, frases.
[1] PEREIRA, Vera Wannmacher;
LIMA, Joelene de Oliveira de. Produção e geração do CD Estratégias de Leitura Relatório de
experiência integrada PUCRS/FALE/CELIN e CM Champagnat.
3 setembro de 2003.
[2] SOUZA, Ana Cláudia de; RODRIGUES, Cássio. Aspectos do desenvolvimento e do processamento cognitivo da leitura:
uma perspectiva psicolingüística. ReVEL. Vol. 6, n. 11, agosto de 2008.
ISSN 16788931 [www.revel.inf.br].
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