A epistemologia estuda a formação do
conhecimento, a diferença entre ciência e senso comum,
a validade do saber científico, dentre outras questões, e a justificativa para
esse conhecimento é ser coerente e conduzi-lo de forma linear (nexo causal).
O estruturalismo traz o pensamento
científico para as comunidades, no caso do curso de letras, a linguística. O
responsável por essa elaboração foi Ferdinand de Saussure (1916), um grande químico que possuía uma
metodologia dentro do laboratório e resolveu aplicá-la nas palavras; Isolou o
"objeto", controlou o ambiente e estudou os seus componentes mínimos.
Foi na fonologia (estudo dos sons) que
ocorreu a melhor manifestação de epistemologia de laboratório, dominante na
primeira metade do século XX nas humanidades; algo que era polimorfo até o
século XVII, passou a ser linear.
A língua é a totalidade, enquanto a
fala é apenas uma parte manifestada. Podemos dizer também que a língua é um
sistema de signos organizado a partir da experiência histórica de um povo
(levando em consideração que a cultura é arbitrária). Todas as ligações formam
um feixe binário no sistema.
O feixe binário é formado por um
significante (som, letra) e seu significado (ideia, sentido), resultando
em um signo (junção dos dois).
Diante desse cenário surgiu
à figura dos especialistas, as demandas pelos estudos aumentaram e, junto
com ela a necessidade de formar novos profissionais e se reorganizarem na área.
Isso pressupõe uma nova divisão social
do trabalho, que se deu graças ao fenômeno do capitalismo monopolista, por
exemplo, donos de grandes fábricas já não podiam mais contar com o acúmulo de
funções (administrar, desenvolver produto, vender, etc.), foi necessária uma
divisão do trabalho em diferentes setores e profissionais especializados
em diferentes funções.
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