sexta-feira, 22 de maio de 2020

Epistemologia Científica e Estruturalismo


A epistemologia estuda a formação do conhecimento, a diferença entre ciência e senso comum, a validade do saber científico, dentre outras questões, e a justificativa para esse conhecimento é ser coerente e conduzi-lo de forma linear (nexo causal).
O estruturalismo traz o pensamento científico para as comunidades, no caso do curso de letras, a linguística. O responsável por essa elaboração foi Ferdinand de Saussure (1916), um grande químico que possuía uma metodologia dentro do laboratório e resolveu aplicá-la nas palavras; Isolou o "objeto", controlou o ambiente e estudou os seus componentes mínimos.
Foi na fonologia (estudo dos sons) que ocorreu a melhor manifestação de epistemologia de laboratório, dominante na primeira metade do século XX nas humanidades; algo que era polimorfo até o século XVII, passou a ser linear.
A língua é a totalidade, enquanto a fala é apenas uma parte manifestada. Podemos dizer também que a língua é um sistema de signos organizado a partir da experiência histórica de um povo (levando em consideração que a cultura é arbitrária). Todas as ligações formam um feixe binário no sistema.
O feixe binário é formado por um significante (som, letra) e seu significado (ideia, sentido), resultando em um signo (junção dos dois).
Diante desse cenário surgiu à figura dos especialistas, as demandas pelos estudos aumentaram e, junto com ela a necessidade de formar novos profissionais e se reorganizarem na área.
Isso pressupõe uma nova divisão social do trabalho, que se deu graças ao fenômeno do capitalismo monopolista, por exemplo, donos de grandes fábricas já não podiam mais contar com o acúmulo de funções (administrar, desenvolver produto, vender, etc.), foi necessária uma divisão do trabalho em diferentes setores e profissionais especializados em diferentes funções.

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