Texto base: 3º
capítulo do artigo “Análise do Discurso: Fundamentos & Práticas”, dos
autores Ana Maria Gama Florêncio, Belmira Magalhães, Helson Flávio da Silva
Sobrinho e Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante[1].
Retomamos as
questões de ideologia, referenciando a primeira aula, e partimos para o texto, a
sociedade não é homogênea, ela se divide em partes, seus integrantes,
portadores de necessidades, trabalho e linguagens diferentes, não partilham de
mesmo pensamento ou agem de mesma forma socialmente, então se dividem em grupos
sociais distintos de pessoas que se assemelhem a eles, e ainda dentro desses
grupos existem diferenças. Ainda visualizando os grupos sociais, percebe-se que
existe uma hierarquia vertical entre eles, alguns, próximos a base grupos,
unindo-se a outros para que possam fazer frente a grupos privilegiados. O homem
deve ter o objetivo de alterar sua sociedade.
O ser humano, por
ser dotado de razão e lógica, tenta constantemente alterar seu ambiente, isso
se dá através da linguagem, a busca de sentido pelo próprio discurso, que, como
citado anteriormente, carregada em sua forma os acontecimentos da língua.
O discurso falado
transmite a ideia de um ser ao outro, que analisa o que foi dito e pode
incrementá-lo, desmembrá-lo a fim de utiliza-se de seus argumentos para a
sustentação se sua tese, ou desconsiderá-lo, produzindo mentalmente um discurso
desfavorável ao seu. Isso molda os parâmetros sociais em que vivemos o discurso
distorcido, pode justificar barbáries, um discurso equivocado, adotado por vários
outros membros de uma sociedade, gera guerras e anos de retrocesso.
[1] FLORENCIO, Ana Maria Gama. et al. Análise do Discurso: fundamentos
& práticas. Maceió: EDUFAL, 2009.
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