Texto base: "Coesão e Coerência" (L.L.Fávero, 2003)[1]
Na coesão referencial, são usadas as pró-formas: pronominais (ele, ela), verbais (ser- verbo de estado, fazer- verbo de ação), numerais; e funções pró-sintagma (troca a palavra por palavra), pro-constituinte (troca de expressão por uma palavra) ou pró-oração (a palavra substitui uma oração inteira).
Na coesão referencial, são usadas as pró-formas: pronominais (ele, ela), verbais (ser- verbo de estado, fazer- verbo de ação), numerais; e funções pró-sintagma (troca a palavra por palavra), pro-constituinte (troca de expressão por uma palavra) ou pró-oração (a palavra substitui uma oração inteira).
Há também algumas técnicas de
retomada de referência, que pode ser feita através de reiteração (repetição),
por sinônimos (palavras próximas), hiperônimos (expressões do maior para o
menor), hipônimos (menor para o maior) e expressões nominais definidas, por
exemplo, "Os Beatles" que ficaram conhecidos como os quatro
cabeludos.
Coerência recorrencial é a
repetição de termos, paralelismo (organização que se repete) e paráfrase
(repetição da ideia). Os recursos fonológicos em geral se referem ao som,
quando se repete alguma sonoridade e é mais comum na poesia. Recursos
segmentais são as repetições morfológicas, e suprassegmentais, é aquilo que vai
além da palavra. O ritmo é um recurso que ganha mais visibilidade na poesia.
Recorrência sequencial por
ordenação e/ou expressão, é a maneira que escolhemos as informações e colocamos
em ordem. Outra maneira de se organizar o texto é por meio de partículas
temporais (manhã, cedo, tarde) e os tempos verbais (presente, passado, futuro).
Operadores do tipo lógico são
expressões, normalmente formados por preposições, advérbio, etc. Fazendo com
que as frases se relacionem. Operador de disjunção, por exemplo, preferir chá a
café, é uma disjunção lógica (de escolha). Causalidade: causa e consequência.
Condicionalidade: depende de uma condição. Mediação, trás a ideia de
instrumento e/ou meio. Complementação: é uma junção que ocorre na frase.
A diferença do operador de tipo
lógico para operador de discurso acontece uma vez que o primeiro irá agir sob
as consequências reais da ação, e o segundo terá uma função interna ou de
texto.
Operadores de discurso do tipo
conjunção tem a função de juntar as ideias do texto. Disjunção é o que se
repete, mas, não implica diretamente na oposição (como no tipo lógico).
Contrajunção implica oposição (mas, porém, entretanto, todavia, etc.).
[1] FÁVERO, Leonor
Lopes. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Editora ética, 2003.
102 p.
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